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  • As imagens que Marlowa Pompermayer Marin dispõe nas telas recebem os elementos visuais como a cor, a linha, a forma, a textura coletados em determinados lugares escolhidos pela artista e sobre a qual realiza os grafismos das figuras e do fundo.

    Aparentemente este trabalho pode indicar um resgate de passagens da infância que ficaram registradas na memória e que aos poucos surgem como insights iluminados por uma vocação derivada de uma história vivida. No entanto se prestarmos atenção um pouco mais na obra, podemos perceber os temas segmentados sobre a tela ocupam um espaço que busca simbolizar outras questões que ele possa indicar.

    Na medida do espaço das telas, a imagem que passa pelo olhar do espectador e que por ventura venha a se identificar com a cena lúdica representada.  Como ponte colocada entre a singular ludicidade estão os personagens que dançam pelo espaço da sala, ora presos a uma tela, ora libertos pela própria fluidez de seus corpos.

    Figuras longilíneas, leves, soltas e orgânicas pela sua própria natureza são construídas para potencializar uma ideia de poética do viver, relativizando a própria origem.

    É um representar da simbologia que não expressa a realidade, entretanto denúncia um modo de viver.

    Nesse sentido, todo investimento colocado a serviço da representação gráfica de uma  ludicidade, comparece com sinal invertido: para falar de uma história que foi sendo montada em sua reflexão que tem como modelo o seu próprio entorno enraizado nas recordações da infância.

    Este emaranhado de coisas fez surgir uma imagem que brinca com nosso olhar devido a quantidade das informações que se apresentam descompromissadas e ao mesmo tempo organizadas no seu próprio modo de ser.

    Marlowa gosta do lúdico e o utiliza como força motriz na estampagem das suas imagens.  Passeia sem medo pela cor e pelo gráfico,  demonstrando assim que a vida tem a cor e o significado que você der a ela.


    Sandra Abello
    Artista Plástica  


                                
                                

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  • 22 / 09

    Vibrações

    Ei, vocês, venham!

    Venham e fiquem do jeito que estão: em pé, descalços, sujos, limpos, machucados.
    Sorrindo ou com lágrimas nos olhos.
    Venham porque hoje é dia de festa!

    Dia em que dança e música têm o poder de curar velhas fraquezas e com arte, todos podemos rejuvenescer.
    Não vão embora, fiquem mais um pouco...
    São tantas cores, prosa e poesia.

    Tudo isso esculpido em vibrações intensas, ritmos que pulsam em nosso peito e desabrocham como flores para conquistar esse jardim e àqueles que por aqui passam.

    Àqueles como eu, como vocês...
    Que às vezes temem e calam-se na sombra.

    Mas hoje, que se permitam, que se desarmem!
    A vibração já começou. Está aqui, ali e em todo lugar.
    Estava calada e gritou, desenganada e acreditou.
    Em novos sonhos, em estrelas cadentes e em sussurros semeados pelo vento...

    Sintam as cores vibrando em sintonia e promovendo encontros com arte, com paixão e com vida!
    Vamos desenhar uma nova dança, um outro compasso, pintar novas canções.
    É tempo de festa, é tempo de novas vibrações.
    Por isso fiquem mais um pouco, a festa nem bem começou...


    Damara Savoldi
    Técnica em Cultura Sesc Concórdia 


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